Após ser solicitado por enfermeiros nos lares de idosos sobre qual seria o melhor método para dividir comprimidos na prática diária, independentemente do tipo ou tamanho de pílula ou se tinha sulco, Verrue, um dos pesquisadores decidiu estudar o assunto em detalhes, já que é comum a prática de partir comprimidos. O resultado da pesquisa aponta que esta prática pode ser muito perigosa.
Grupos de voluntários foram acompanhados, verificaram a quantidade de material químico (sal) que fora perdido depois de usar equipamentos como faca de cozinha, tesoura e um dispositivo de divisão de comprimidos.
A pesquisa realizada na Bélgica, publicada na edição de janeiro do Journal of Advanced Nursing, identificou que fragmentos dos comprimidos divididos influenciaram nas dosagens recomendadas em pelo menos 15 % ou mais.
Até mesmo o dispositivo que tem a função de cortar os comprimidos não são seguros, e também aqueles que possuem o sulco para ser cortado, após pesagens, em muitos casos os comprimidos tiveram perdas de 14 a 25% do produto a ser ingerido pelo usuário.
Os pesquisadores dizem que a prática não é tão inocente quanto parece, perdas maiores que 25% podem ser cruciais, gerando resultados inconsistentes no tratamento.
As medidas para evitar cortar o comprimido seriam, mais opções com doses menores, mudar para soluções líquidas que podem ser melhor ajustadas a cada caso, ou solicitar a uma farmácia de manipulação que produza o fármaco na quantidade exata para a tomada de todos os dias. Consulte sempre a bula do seu medicamento, ela contém informações importantes.
